segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Fórmula do Amor: Cap.1 (Prólogo)








Meu nome é Berg, tenho 13 anos e entrei na escola pública no 7° ano. Minha escola antiga era muito legal, e eu tive que sair de lá porque meu pai e minha mãe não tinham mais condições de pagar uma boa escola particular pra mim, pois tinham mais quatro filhos pra cuidar. Depois eu fui descobrindo que o ensino é o mesmo, só muda o interesse dos alunos, pois os da escola particular se sentem mais na obrigação de estudar, porque seus pais estão investindo muito dinheiro e tal.

Bom, embora eu tenha mudado de escola meu interesse nos estudos não mudou. Aliás, até melhorou. Não tinha nenhuma amizade lá e a única coisa que me restava era estudar.

As pessoas riam tanto de mim que eu estranhava. Mas também não ligava muito, talvez fosse pela minha aparência. Aparência essa digna de um verdadeiro nerd: óculos fundo de garrafa, um aparelho atracado nos dentes, camisa xadrez social e por aí vai.

Minha família, nesse tempo era tranquila. Meu pai de vez em quando ainda enchia a cara e quando chegava em casa era um inferno. Mas além disso, nada mais. Como já disse tenho quatro irmãos e moro com a minha mãe e o meu pai.

Você deve estar pensando: ah, um nerd, a historia vai ser engraçada... mas não vai ser tão engraçada assim. Sofrimento também fez parte da minha vida. E muito!



Eu tinha poucos amigos, a Ludi era a minha melhor amiga, doida de pedra, cara de pau. Ela não era como as outras garotas que estavam sempre preocupadas em ficar magra e ter um namorado com moto, ela era..tipo, igual um garoto, entendem?

É, lésbica. ¬¬

Nós tínhamos a mesma idade, e apesar de saber do interesse dela, eu me sentia um pouco mal de conversar com ela sobre garotas, afinal ela era uma!

Amor era uma palavra que até então não existia no meu dicionário. Até então. Pois eu conheci a Valentina. Ela parecia a Aeon Flux. Fiz até um desenho dela:


Linda, linda, tinha o cabelinho curtinho, morena, os olhos e os cabelos pretos feito café. Ela me encantou, e eu, tímido, claro morria de vergonha até de chegar perto dela. Daí eu só ficava sentado, olhando pra ela. Ela estudava no 6°ano, então devia ser um ano mais nova que eu.

Depois de ter a conhecido eu tinha sonhos com ela. não eróticos, mas como se ela fosse uma heroína. Eu correndo perigo e ela vindo me salvar. Ah.. eu tava doente, mas doente de paixão!

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