Depois de dar o autografo para as garotas eu fiquei em dúvida novamente.
Porque será que eu sou assim?! Alguém pode comentar aí embaixo e me dizer, porque nem eu que sou eu sei.
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- Ludiiiii!!! - fui na casa dela.
- Oi, Berg.
- Preciso muito falar com você.
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- Então você agora tá em dúvida se vai processar ou não o Jhon? Ahh, Berg se fosse eu, já tinha acabado com essa historia. Você não disse que tinha mudado. O que o novo Berg acha disso?
O novo Berg era um cara revoltado, admito. Bem diferente do cara ingênuo que eu era. E se eu estava na pele de um cara revoltado, eu seguiria adiante. Não queria ter fama às custas dos meus micos, e sim paz.
O medo não cegava mais os meus objetivos. O medo não cegava mais as coisas que eu queria que acontecesse.
Mas a revolta cegava a capacidade de eu enxergar o que poderia acontecer.
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- Mãe.
- O que foi, meu filho.
- Eu quero que a senhora veja isso aqui.
Depois de mostrar o vídeo à minha mãe, que ficou indignada, eu disse:
- Eu quero processar o cara que fez isso.
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Eu e minha mãe iríamos fazer um Boletim de Ocorrência logo após a minha saída da escola. Na hora do intervalo, a Valentina, eu , o Rafa e a Ludi nos reunimos, como de costume. Eu contei a minha decisão à eles e meus amigos me apoiaram.
Eu só não esperava que a menina dos meus pesadelos, Madalena, estivesse escutando tudo.
- Você viu, acho que a Madalena escutou. - eu falei.
- Foda-se ela. - disse Ludi.
- Essa doida vai dar com a língua nos dentes, Ludi. - Valentina disse.
- Se ela der uma de X-9, eu acabo com a raça dela.
- Por favor Ludi, nada de violência. O negócio não chegou à esse ponto.
- Não? E a surra que você levou? e a sua queda? isso é violência.
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