Eu não sabia o que fazer. caramba, sem a Valentina do meu lado tava difícil. Tudo o que eu fazia era com ou para ela.
Saí pesquisando sobre o lugar onde ela estava, Quixadá. Uma cidadezinha um pouco distante de Fortaleza. Mas para o amor não tem distância. Não existiria distância alguma que nos separasse.
Pus na minha cabeça que a buscaria , fosse o que fosse.
- Andreza, preciso falar com você.
- o que foi, Berg?
- Eu vou fugir. Vou buscar a Valentina.
- Você tá maluco?! Não sabe nem onde é!
- O que importa? Eu a encontro. Só quero te avisar. Não conta pra mamãe, não agora. Vou levar o celular e fico mantendo contato com você. Vou fugir esta madrugada.
Ela não contou pra mamãe, mas contou pro Rafa e pra Ludi. Quando estava no lado de fora, com a mochila nas costas, às 2 da manhã, com pouco dinheiro no bolso, com muita esperança e me despedindo da minha irmã, Ludi e Rafa vieram ao meu encontro. Os dois também estavam com mochilas nas costas.
- Ufa, Rafa. Ainda bem que a gente correu, se não não chegava a tempo. - disse Ludi.
- O que, o que vocês...
- Eu disse à eles, Berg. - Andreza confessou.
- E a gente vai com você.
- Não, não posso meter vocês dois nessa.
- E quem disse que a gente recusa aventuras Berg? A gente tá junto, tô cansado de repetir isso. - disse Rafa. - Mesmo assim, não iriamos deixá-lo fazer essa loucura sozinho.
- Têm certeza disso?
- Absoluta.
Depois de muito choro e abraços amigos, Andreza chamou Rafa para conversar. À sós.
Diário do Rafa
A gente ia com o Berg, sem nem pensar duas vezes. Mas antes, Andreza me chamou pra conversar. Pela sua expressão, o assunto era sério. Seríssimo.
- Não pode ser quando a gente voltar?
- Tudo bem, só quero te pedir uma coisa. - ela disse. - Se cuida, e cuida do meu irmão.
- Mas.. mas por que tá dizendo isso?
- Eu .. eu tô grávida, Rafa!
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