PRECONCEITOS - Cap 26 - ... AQUELA MANHÃ ( BOMBA )

  

  Na Pulblicty Agêncy- Eu já estava me arrumando para sair de lá, como sempre eu era a ultima.
Bianca: deixa eu ir embora!  Ainda tenho que ir ao barraco do Robervaldo!
  Marcio entra no escritório:
Marcio: já ta indo embora?
Bianca: Marcio- Assustada- O que você está fazendo aqui?
Marcio: a empresa ainda é minha...
Bianca: me desculpa, é que... Sei lá, tá da tarde, não esperava a sua visita!
Marcio: Eu vim lhe falar uma coisa!
Bianca: o que?
Marcio: eu te amo!
 Ele me beija.
Marcio: eu não consigo ficar mais nem um minuto sem você Bianca, isso é amor!
Bianca: eu também te amo Marcio, mais é difícil viver este amor! Tem muitas coisas além Marcio, você é uma pessoa importante, imagina no que as pessoas vão falar quando souber, que você está namorando como uma pessoa feito eu.
Marcio: não fale assim, você não é nenhum mutante.
Bianca: Marcio, eu sou quase um homem!
   Meu pai não havia desistido, ainda estava seguindo Patrícia. 
 Antônio: O que ela está fazendo aqui nesta rua? – Patrícia entra no bordel – Eu não estou acreditando nisso, minha filha, minha menina, está trabalhando em um lugar assim! 
   Meu pai entra no lugar e fica pasmo quando vê Patrícia dançando semi-nua para vários homens:
Antônio: eu não estou acreditando nisso! – Ela não o percebe – Minha filha virou uma vagabunda! Uma qualquer, que qualquer homem transa- Ele começa a chorar- não estou acreditando nisso- Patrícia – Grita, a musica para.
Patrícia: Pai! – Assustada- O que você está fazendo aqui?
Antônio: eu é que lhe pergunto- Ele a puxa pelos cabelos.
Patrícia: me solta- Ela o empurra- Sai daqui, por favor, pai!
Antônio: eu não estou acreditando nisso, quer dizer que aqui é o seu trabalho?
- É sim e ela faz um boquete muito bem feito- respondi um cara.
Antônio: eu não criei a minha filha para isso!
- Você a crio muito bem viu! Ela é uma garota muito boazinha.
Antônio: você não vai me deixar passar esta vergonha vai? Vamos embora, por favor! 
Patrícia: pai, depois agente conversa agora me deixa trabalha!
Antônio: sua vagabunda! – Ele dá um tapa na cara dela.

 

  Na Pulblicity Agêncy:
Bianca: Como você vai chegar na sua família e falar que você está namorando com uma transexual?
Marcio: calma Bianca!
Bianca: Marcio, não tem como a nossa relação dar certo, é melhor ficar desse jeito mesmo, cada um  em seu canto.
Marcio: eu não acredito que você está falando isso.
Bianca: não tem como a nossa relação dar certo Marcio!
Marcio: tem sim, confia em mim Bianca! Por favor. Por enquanto vamos deixar assim, vamos namorar as escondidas. 
Bianca: tá bem!
Marcio: eu te amo... 
Bianca: eu também te amo!
Marcio: eu não quero que você duvide que este sentimento não seja verdadeiro.
  Os seguranças haviam expulsado o meu pai de dentro do bordel, ele se sentia humilhado, estava com vergonha da Patrícia, de tudo o que ela o havia feito passar, ele lembrava do tempo em que ela era só uma criança inocente, e vê no que ela se transformou e começa a chorar no meio da rua.
   Na casa da família Maldonado- Rafael dormia, enquanto Rosa comemorava:
Rosa: você agora é todo meu Rafael! Meu e de mais ninguém! Quero só ver quando a vaca da Marina descobrir que você passou a noite comigo.

 

   No dia seguinte, na casa das vilãs:
Madalena: acordou com as vadias Marilene?
Marilene: não, tô vendo uma agora!  
 Marilia desce...
Marilia: ah mamãe, o que aconteceu? Por que você me acordou tão cedo? Ainda não deu nem 7:00 da manhã.
Marilene: minha filha, o Edgar me ligou agorinha, todo preocupado perguntando do Marcio, que ele não dá notícias!
Marilia: sim, e o que eu tenho haver com isso? 
Marilene: tá na cara que a anta do Edgar não pensou né queridinha! O Marcio com certeza tá na empresa, eu vou te ajudar entrar lá, e você usa todos os seus truques de sedução!
  Marina vai até a casa dos Maldonado fazer uma surpresa para o namorado: 
Val: Marina, que surpresa menina! Tá tão linda!
Marina: obrigado, e a senhora também.
Val: que isso menina, senhora tá no céu beijando a mão de Jesus cristo. Veio ver o Rafael?
Marina: vim sim,  vim acordar ele para irmos juntos para a escola!
Val: ata, eu vou passear de lancha, coisa simples, volto só a noite, até mais viu!
Marina: até!
 Marina vai acordar o namorado:
Marina: Rafael- Ela abre a porta- O que está acontecendo aqui? – Grita!
 Rosa e Rafael acordam assustado. 
Marina: você dormiu com essa vadia Rafael?
Rosa: me respeita, por que, eu sou uma moça de família.
Marina: só se for uma moça que dá pra família, sua vagabunda! 
Rafael: Marina, eu tenho como lhe explicar meu amor!
Marina: me explicar? Ontem você tava me fazendo promessas de amor, e passa a noite com essa biscate!
Rosa: já falei para você me respeitar!
Marina: cala a boca sua rameira! Nunca mais olha na minha cara Rafael! Você não me merece!
 Marina vai embora...
Rosa: estressada!
Rafael: sai daqui Rosa!
Rosa: não, eu vou tomar um banho para ir para a escola, e se você quiser, pode ir comigo! 

 

 Na casa da família Silva:
Robervaldo: Oi Sr. Antônio, eu vim falar com a Bianca!
Antônio: ela não dormiu em casa!
Robervaldo: o que o senhor tem? Ta triste? Sonhou com a Madonna?
Antônio: pior, eu descobri o que a Patrícia faz da vida toda noite!
   As vilãs entram dentro da Pulblicity Agêncy:
Marilene: agora é com você filhinha, vê se ele tá na sala, e vai pra cima, hoje você é uma tigresa!
Marilia: isso, eu sou uma tigresa!
 Marilia abre a porta do escritório e se assusta quando vê eu e o Marcio nu, em cima da mesa do escritório. 
Marilia: mamãe – Cochicha. 
 Marilene vai até ela.
Marilene: eu não acredito nisso! Vamos sair daqui! 
Marilia: vamos!
Marilene: o Marcio tem uma bundinha gostosa né? Ah que vontade de apertar!
Marilia: vamos embora mamãe!
  Na casa da família Silva: 
Robervaldo: você vai expulsa-la de casa?
Antônio: se ela quiser continuar nessa vida, vou sim!
   Minutos mais tarde, na casa das vilãs:
Marilia: eu não tô acreditando no que eu vi!
Marilene: agente precisa fazer alguma coisa, o mais rápido o possível minha filha!
Marilia: precisamos matar essa traveca!
  Na Pulblicity Agêncy:
Marcio: já vai?
Bianca: vou, meu pai me ligou várias vezes, deve ter acontecido alguma coisa lá em casa, e não deve de ser coisa boa, tchau!
Marcio: tchau.

 

  Eu estava feliz, pois havia passado mais uma noite com o homem que eu amava e agora sabia que ele também me amava, mais a minha felicidade acaba, quando eu chego em casa, vejo o meu pai brigando com a Patrícia e o Robervaldo lá de platéia, o meu pai faz um ultimato, ela só fica em casa se sair daquele emprego:
Patrícia: pai, eu sei que esse trabalho não é o mais digno do mundo, mais é o que paga a minha faculdade!
Antônio: eu não acredito nisso! Se você quiser ser uma vagabunda, uma puta, saia da minha casa! Não criei filha nenhuma para isso!
Bianca: calma pai, você não acha que tá muito cedo para tomar está decisão?
Antônio: não Bianca! Eu vou indo pro trabalho, e quando eu voltar, não quero mais lhe ver aqui Patrícia!
  Na casa das vilãs:
Marilia: para aonde agente vai mamãe?
Marilene: eu descobri aonde aquelazinha mora, e nós vamos até lá!
Marilia: fazer o que?
Marilene: tomar um chá e rir da vida! 
Marilia: serio mamãe?
Marilene: não sua anta, agente vai ter que fazer o serviço, que o Robson já devia ter feito, mais ele tá de férias, peste...
   Na Chocolates Amarante- Adalberto e Marisa comemoravam:
Adalberto: o Marcio achou mesmo que ia me demitir? Mais é besta viu! Edgar ainda tá aqui, na palma das minhas mãos. 
 Eles brindam...
Marisa: você é muito esperto meu amor.
Adalberto: sou, mais o Marcio ainda tá na nossa cola, agente precisa dar um sumiço nele.
   Eu tentava convencer a Patrícia de sair daquele maldito emprego, mais não adiantava, ela queria grana fácil, e resolve sair de casa.
Bianca: por favor, fica Paty! Escuta o papai!
Patrícia: não Bianca!- Ela começa a andar mais rápido.
Bianca: para aonde você vai?
Patrícia: para a casa de uma amiga, ela já meu deu abrigo- ela entra no ônibus.
  No carro das vilãs:
Marilia: olha ela ali mamãe!
Marilene: eu sei não tô cega! 
Marilia: mais e se anotarem a placa do nosso carro? 
Marilene: eu já pensei nisso queridinha, ninguém vai saber a placa do nosso carro.
  Marilene havia colocado uma placa em cima da original.
Marilia: o que está esperando? Atropela ela! Mata essa vagabunda!
Marilene: calma, vamos esperar ela atravessar!
  O Carro delas estava parado, a rua não estava muito movimentada. 
Marilia: merda, o que ela está fazendo parada?
Marilene: perai, acho que ela vai atravessar.
  Pra que eu fui inventar de atravessar a rua? Só foi eu pisar na pista que elas aceleram o carro em minha direção, eu não tinha escapatória, estava vindo rápido demais, e elas concluem o plano, acabam me atropelando...