A Fórmula do Amor: Cap. 31 - Ilusão

Nossa, o Rafa descobriu o problema da Valentina!

Me arrependi bastante de não ter contado pra ele e pra Ludi o que estava acontecendo.

- Nossa, Berg, pensei que você confiasse na gente! - Ludi reclamou.

- Desculpa gente, vocês não tão entendendo? É um problema sério!

- Eu sei... mas isso não importa. Agora a gente tem que pensar em uma maneira de ajudá-la. - disse Rafa.

- Quem sabe se a gente fosse falar com a mãe e o pai dela? - dei a ideia.

*****

Aquele caminho me trazia más recordações. A boca de fumo, as pedrinhas atiradas na lama...mas eu tinha que seguir, tinha que ajudar a Valentina.

A mãe dela era uma senhora de meia idade, baixinha, com uma aparência até simpática.

- Não, a Valentina não está. Aconteceu algum problema?

- Acho melhor eu mesmo dizer. - disse Rafa.

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Diário do Rafa

Achei melhor contar tudo o que aconteceu pra mãe dela. Mas a sua reação não foi a que eu esperava, ela ficou calma.

- Tem certeza que era minha filha mesmo?

- Sinto muito, mas era ela sim.

- Bom, muito obrigado...

- A senhora não vai fazer nenhuma pergunta?

- Não. Eu já sabia de tudo. Mas, se vocês me derem licença, gostaria de ficar sozinha.

- Ok. Por favor, conversa com ela, pede pra ela não fazer mas isso.

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Diário de um Nerd

Estranhei demais a reação da mãe da Valentina quando o Rafa deu a notícia. Dizia ela que já sabia, mas ela falava aquilo com uma frieza!

Mas eu sentia que aquilo não era o suficiente para salvá-la das garras desse monstro que é a droga.

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Diário da Valentina

Minha mãe descontou tudo em mim de novo. Mas daquela vez foi diferente: até eu mesma achei que ela tinha razão. Eu era uma fraca, que achava na pedra um outro mundo, um outro lugar para me esconder. Mas o pior de tudo era saber que depois eu voltaria e que aquilo não me ajudaria em nada.

Sabia que meus amigos só queriam me ajudar, mas fizeram foi atrapalhar ainda mais. Eles estavam numa grande ilusão!

Minha mãe poderia deixar as marcas que fossem nas minhas costas, aquilo também não ajudaria em nada. 

Eu tinha que roubar, perdão Deus, mas eu tinha que roubar! O vício controlava minha mente, me manipulava. Tinha medo do que mais eu poderia ser capaz de fazer além daquilo.