Eu estava disposta em saber o que Patrícia fazia da vida dela, o como ela ganhava tanto dinheiro, eu estava com medo, será que a minha irmãzinha que eu tanto cuidei fazia coisas ruins da vida?
Eu pensava no lado ruim e no bom, mais tanto dinheiro que ela arranjou coisa boa não deve ser né. Patrícia desce do taxi, e vai para um prédio sombrio, eu espero um pouquinho e entro nele meia hora após, quando entro, levo um susto total. Era um prostibulo, e eu estava vendo naquele exato momento minha irmã se oferecendo para um homem desconhecido, que ia a tratar como uma vadia, para conseguir o prazer o sexo, e a paga-la com um dinheiro sujo.
Nesse exato momento eu me perguntava: “ O que será que ela precisa para fazer uma coisas dessas?”. Nada com certeza, ela estava sendo apenas uma gananciosa!
Eu não me contive naquela hora, ficar só pensando não é bom, eu não queria engolir nada, a minha raiva naquele exato estante me fez ir até lá, o homem estava colocando a mão nas pernas dela, e eu fui pra cima:
Bianca: larga a minha irmã agora seu desgraçado!
Juro que não estava em mim mesma, acabei dando um tapa na cara dele.
NA FESTA- Marilene estava tomando champanhe como se fosse o néctar dos deuses, achando que sua filha estava transando com o homem certo. Mais não, e ela havia acabado de descobrir naquela hora:
Marilene: Marcio, o que você está fazendo aqui?
Marcio: por quê? Era para mim estar aonde?
Marilene tenta engana-lo.
Marilene: é que eu achei que você estava passando mal, e foi para o quarto!
Marcio: não, quem estava passando mal era o Roberto, ele que foi para o quarto.
Havia abrido um buraco direto para o inferno naquele momento, o qual Marilene havia caído, e estava morta de raiva!
Marilene vai para o quarto, na hora que ela entra as luzes estavam apagadas, e escutavam muitos gemidos, na hora que ela ascende a luz, grita:
Marilene: Marilia!
Marilia estava nua, na hora que ela olha para o lado via Roberto.
Marilia: ah meu pai!
Marilene: sai dai agora, até isso você faz errado!
Roberto: não, deixa ela ficar mais um pouquinho só para terminar a minha ereção vai!
Marilene: seu tarado!
Marilene dá um tapa na cara de Roberto. Marilene leva a filha para o quarto de hospedes...
Marilene: deixa eu terminar a ereção, deixa ele comigo, desgraçado!
Marilia: bem que você podia, tava muito bom.
Marilene: Marilia se contenha minha filha, desse jeito você vai ta mais aberta do que a calçola da sua avó!
Marilia: não exagera mamãe! Por que você foi lá ao quarto? O combinado não era de manhã.
Marilene: você é burra assim mesma garota, o Marcio não estava no quarto, está lá na sala, você deu a bebida para ele?
Marilia: dei mais...
Marilene: mais parece que foi o Roberto que bebeu ela, o Marcio ta mais sã do que um santo.
Marilia: eu achando que com essa noite de furnicagem iria colocar o dedo na sociedade carioca, ah meus loucos sonhos! Será que vai continuar só em sonhos mamãe?
Marilia começa a chora desesperadamente.
Marilene: fecha à cachoeira minha filha, agente vai sim ficar rica, fizemos um pacto, demos a alma do Marcos para isso.
Marilia: mamãe!
Marilene: o que?
Marilia: será mesmo que o Marcos morreu? Ele pode ter saído do buraco.
Marilene: será mesmo? Não pensa besteiras Marilia, é claro que ele está morto, agora vamos descer, você tem que ficar em cima do Marcio.
Marilene e Marilia descem e vão perguntar sobre o Marcio, para Edgar Amarante:
Marilene: cadê Marcio querido Edgar?
Edgar: saiu, ele não estava muito bem, e saiu para tomar um ar!
Marilia: ele estava dirigindo?
Edgar: sim.
O carro que Rafael dirigia, estava pegando muito fogo, eles não tinha escapatória até então, tinha que contar com o poder divino. Bombeiros, polícias e etc, ficaram sabendo do acidente pelo caminhoneiro, e vão para lá imediatamente, para tentar resgatar as vítimas.
Vítimas a qual estavam brigando, lutando entre sim, e agora eles lutam pela vida no hospital, os pais deles ficaram sabendo do acidente e foram imediatamente para lá, mesmo com a total irresponsabilidade dos jovens descrita pelo caminhoneiro, os pais deixam tudo de lado, e começam a rezar. Para que eles saírem desta, bem.
No prostibulo, o homem estava com muita raiva de mim, só não foi pra cima por que eu sou “mulher”.
Paty Vagaba – dizia a gerente do lugar- tira essa mulher daqui agora, antes que ela espante os nossos clientes.
Bianca: eu não vou sair daqui!
Patrícia: vai sim, por bem ou por mal.
Bianca: então me faça sair por mal.
Patrícia me puxa até o lado de fora do prédio.
Bianca: me solta! – Ela me solta – Eu nunca pensei isso de você Patrícia, ser garota de programa, o que você pensa do seu futuro?
Patrícia: muita coisa, se eu tô aqui transando com esses caras todos os dias, é por que eu quero dinheiro para pagar a minha faculdade.
Bianca: por que você não procura um emprego?
Patrícia: você acha que dá? É caro os meus estudos.
Bianca: e você precisa ficar, dando para um e para outro assim, pensa na sua vida garota, pensa em você, isso não é trabalho digno de ninguém, só uma pessoa muito ruim faz uma coisa assim, eu não queria, mais vou contar para o papai.
Patrícia: conta para ele, que eu saio de casa no exato estante.
Bianca: você num iria fazer uma coisa dessas.
Patrícia: experimenta, experimenta pra vê só se eu não saio, é bem capaz dele nem ligar da minha profissão alias a mamãe era uma dessas também, todo mundo diz isso, foi por isso que ela saio pelo mundo.
Bianca: para! Para por favor, Paty, pensa melhor, por favor, vamos pra casa, e agente esquece tudo isso, por favor!
Patrícia: me esquece, eu não quero voltar pra casa, vai ser assim que vai ser a minha vida de hoje em diante – ela grita.
Patrícia sai andando e para na frente do prédio e olha para mim.
Patrícia: entra aqui de novo e faz mais um escândalo que eu acabo com a sua vida!
Meu pensamento naquela hora foi só chorar, e eu chorava, quase cai no chão. Sabe aquelas horas que você quer anda para pensar na vida? Então essa era a hora, eu começo a andar pelas ruas do meu belo Rio de Janeiro, eu tava tonta, de raiva de tristeza, de tudo, estava me sentindo um zero, na hora que eu fui atravessar a rua nem olhei para um lado e para o outro como o meu pai sempre me ensinou, simplesmente atravessei, era de madrugada, com certeza não iria vim mais carro, estava errada na hora vem um carro, e quase me atropela e quando eu olho para o vidro dele, era o Marcio.
CONTINUA...
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