sexta-feira, 6 de julho de 2012

PRECONCEITOS - Cap 30 - TEMPESTADE ( BOMBA )



Marcio: por favor, não atire!
   Marcio começa a lutar com o cara, a arma nas mãos dele dispara em direção ao carro.
   Marcio dá um soco na cara dele, que acaba caindo no chão, à chuva estava cada vez mais forte Marcio estava desesperado e sai correndo, mais só que os outros capangas contratados pelo Adalberto, conseguem o pegar no meio do caminho.
- achou mesmo que iria fugir?!
   Os outros capangas amarravam Marcio enquanto este ditava as ordens, eles o colocam dentro de uma vam, e o levam para uma casa não muito longe dali.
- Marcio Amarante! Achou mesmo que você iria escapar?-  ele tira a mordaça da boca do Marcio.
Marcio: Socorro! Me tira daqui! Quem são vocês? O que vocês querem?- grita.
- cala a boca!
Marcio: vocês querem dinheiro é isso? Eu tenho dinheiro, por favor, me tire daqui, eu tenho uma filha para criar! Por favor!
   Marcio implorava pela sua própria vida, mais o capanga não estava nem ai para o que ele estava dizendo, sua ganância era maior, e estava pensando apenas na grana que iria receber de Adalberto.
- Coloquem a mordaça na mocinha andam, ele está reclamando demais! Enquanto isso eu vou ligar para uma pessoa...
Marcio: quem é essa pessoa? Foi ela que mandou me sequestrar? 
- amarra logo, e com muita força viu!
   A Chuva estava muito forte em todo o estado, os relâmpagos nunca me assustaram, mais dessa vez era diferente. 
Robervaldo: ah amiga, quanta coisa boa que tem aqui no frigobar aqui da empresa viu.
Bianca: é, Robervaldo eu estou tão preocupada com o Marcio sabe?
Robervaldo: sei sim, uma vez eu fiquei sem sexo por um mês o meu namorado havia viajado faz tempo que isso aconteceu sabe . Então! A bicha aqui resolveu ser fiel acabou se preocupando e subindo pelas paredes.
Bianca: Para com isso Robervaldo!
Robervaldo: você é muito besta viu amiga! – As luzes começam a piscar- Será que vai acabar a luz amiga? Eu tenho medo do escuro, uma vez o fantasma num desses apagões me estrupou.
Bianca: Robervaldo, entrar em um beco escuro no carnaval seminu, e transar com uma pessoa pela própria vontade, não é estrupro querido.
Robervaldo: ah para, eu tava com medo no começo, mais foi algo diferente- a luz começa a piscar e desliga de vez- Ah meu deus do céu!
Bianca: para Robervaldo de fazer cena, eu hein, fica calmo.
Robervaldo:  meu deus do céu, Bianca, eu morro de medo do escuro.
   Na Chocolates Amarante:
Marisa: quer dizer que o Marcio já foi pego? E eles já o mataram?
Adalberto: ainda não, estão o mantendo em um cativeiro, até a minha ordem, antes, ele vai ter que sofre um pouquinho lá. Se acha que tem só que matar? Não né!

 

   Na casa das vilãs- o apagão também havia chegado até o antro da maldade.
Marilene: as luzes se foram, sinal que o diabo tem algo a me reservar, isso significa que tudo mudou.
   Marilene ascende um monte de velas pretas pela casa.
Marilene: eu sabia que você iria me escutar, no fim o mal sempre vence.
   Marília desce enrolada em seu roupão morrendo de raiva:
Marília: mamãe! Eu estava tomando banho, o que aconteceu as luzes acabaram? E por que essas velas todas? Você finalmente vai fazer o velório do Marcos?
Marilene: não sua cabrita embestada, isso aqui é uma homenagem a ele, finalmente ele está fazendo algo por nós?
Marília: quem o vereador? Pois se for falar pra ele estalar uns postes melhor por aqui, a luz já acabou quero ver quando o apocalipse começar.
Marilene: ah meu santo infernal, daí me paciência! Isso aqui é uma homenagem ao nosso adorado demo, finalmente as coisas estão mudando para o nosso lado, e este apagão é um aviso, venha aqui, vamos nos sentar e rezar por ele.
Marília: mamãe, você está louca? Quem fez o pacto foi você então se ferre ai.
Marilene: desalmada.
Marília: mamãe, eu sei que eu sou um pouco velha para acreditar em monstros, mais estou escutando um barulho estranho.
Marilene: do que?
  Marília avista algo estranho vindo do porão e para ela era sim um monstro e começa gritar:
Marilene: cale a boca, é satanás! É satanás!
Marília: meu deus do céu! Me ajude agora, estou me mijando de medo.
    Rafael descobre sobre o passado de Rosa e vai falar com ela:
Rafael: eu não acredito que você mentiu este tempo todo, sua falsa fingida! Mentindo sobre a própria vida.
Rosa: quem você pensa que é para me dar conselhos hein? É fácil falar, mais vocês não estavam no meu lugar!
Rafael: eu nunca mentiria sobre os meus pais.
Rosa: eu sei que estou errada, mais tive que mentir se não ninguém iria gostar de mim.
Rafael: você está pensando de uma forma muito preconceituosa, dessa vez Rosa você se superou.
Rosa: me superar, queridinho você vai ter que me aguentar e muito!
Rafael: do que você está falando Rosa?
Rosa: por que você é o meu futuro noivo!
   Rodrigo conversa com Caíque no laboratório:
Caíque: vamos embora daqui cara, os professores não gostam que agente fique aqui sem um supervisor.
Rodrigo: não! Você precisa me ouvir Caíque, eu preciso lhe falar uma coisa e é sobre a pessoa que eu estou apaixonado.
Caíque: mais aqui não é lugar.
Rodrigo: é sim, pois ninguém deve escutar e nem ver a nossa conversa.
Caíque: por quê?
Rodrigo: por que esta pessoa... É você!- Ele beija Caíque.
  Rosa e Rafael continuavam a conversa:
Rosa: É isso mesmo que você escutou, e você vai me pedir em noivado na frente de todo mundo inclusive na frente dos meus pais viu, ninguém mandou desvirtuar uma moça que nem eu?
Rafael: como assim?
Rosa: se você não se casar comigo, eu vou na delegacia lhe denunciar por abuso sexual.
Rafael: mais você que foi na minha casa.
Rosa: mais eu mudo a historia todinha, e quero ver só se os policiais não vão acreditar em mim. E os seus pais? Vão morrer de vergonha de você viu, você foi tão mal Rafael. 

 

  Na casa das vilãs o mostro que Marília via, e o satanás que deduzia a Marilene não se passava da Madalena que estava limpando o porão e acabou saindo de lá morrendo de medo e toda suja: 
Marilene: eu não acredito viu, eu aqui gastando as minhas rezas para o meu santo com você Madalena.
Madalena: fez um pacto com a peste é? Toma cuidado com isso viu.
Marilene: vai cuidar da sua vida.
Marília: e eu não acredito que estava com medo da Madalena...
Marilene: minha filha, mesmo se fosse um monstro e se eu visse a Madalena iria me assustar mais vendo ela do que os monstros. 
Madalena: ah suas vacas, eu quase morro com tanto pó neste porão, porão não, aquilo não é um porão é um lixão, meu deus do céu.
Marilene: pode limpar ele, é de lá que esta saindo os ratos que andam circulando pela casa.
Madalena: e eu que tenho que matar eles? E se acontecer ao contrario.
Marilene: agente contrata outra emprega e chama um detetizador.
Madalena: depois que eu morrer?
Marília: claro, pois se eles te matarem agente vai saber que estamos correndo risco de vida, e vamos chamar um detetizador, mais só se você morrer viu, se você quebrar o braço, ou se um morcego chupar o seu sangue, agente não vai chamar.
Marilene: é, você tem que esta morta!
   Na Pulblicity Agêncy- Tive que ascender várias velas dentro do escritório, para Robervaldo para de ter medo.
Robervaldo: por deus! O Marcio foi de carro né? 
Bianca: Foi.
Robervaldo: Tá explicado o motivo da preocupação, parece que hoje é o fim do mundo, nunca vi tanta arvore caindo assim.
Bianca: é mesmo a situação está muito preocupante, eu ligo para o celular e ele não atende.
Robervaldo: claro não deve funcionar.
Bianca: mais eu estou muito preocupada, eu amo demais, e não quero que nada de ruim aconteça...
   Marcio estava sofrendo nas mãos dos capangas de Adalberto, depois de ter levado uma surra daquelas e ser forçado a engolir a comida, ele não estava mais se  aguentando estava quase morto.
   O capanga liga para Adalberto:
Adalberto: quer dizer que ele já esta pedindo penico, mais esse Marcio é um marica mesmo viu!
- o que agente tem que fazer chefe?
Adalberto: simples dê mais uma surra nele, e o deixe ensanguentado, em carne viva,  e o joga no rio, eu sei que tem piranhas nele, e eu quero ver o Marcio ser morto por elas! 

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