sexta-feira, 8 de março de 2013

Doce Balanço - Capítulo 34

CENA 1 - DELEGACIA - GABINETE DO DELEGADO NOGUEIRA - INT. - DIA.

O DETETIVE AMADEU ENTROU NA SALA DE NOGUEIRA E ENTREGOU-LHE UM ENVELOPE PARDO.

 DETETIVE AMADEU - Doutor, chegou outra carta para o senhor sem remetente!
 DELEGADO NOGUEIRA - (abrindo o envelope) É a terceira, esta semana... Vamos ver o que diz... (leu em voz alta) “Delegado Nogueira: o senhor prendeu a pessoa errada! Abra o olho. O assassino de Diana Molina continua à solta!”.  DETETIVE AMADEU - Devemos considerar isso um blefe ou coisa séria?
 DELEGADO NOGUEIRA - (pensativo) Isso está me parecendo alguém que está querendo mudar os rumos da investigação... As duas primeiras dizem quase a mesma coisa... mas não acusam ninguém.. E, pelo carimbo do correio, vê-se que foram postadas em agências diferentes, mas todas aqui mesmo, em Ipanema. Temos que considerar todas as hipóteses, Amadeu, sem descartar nenhuma...

CORTA PARA:
CENA 2 - NITERÓI - CASA DE TIA LALINHA - SALA - INT. -DIA.

TIA LALINHA ABRIU A PORTA E NOÊMIA ENTROU, VESTIDA COM ELEGÂNCIA, COMO DE COSTUME. SEGURAVA UM EMBRULHO. PARADOS À SUA FRENTE, ESTAVAM MARCELÃO E LAURINHA.

 NOÊMIA - Com licença... Bom dia, gente...
 MARCELÃO - Olá, Noêmia. Estava à sua espera, conforme combinamos.
 NOÊMIA - (sorriu, amável. Fitou Laurinha, ansiosa) Como vai, Laurinha? Posso... te pedir um abraço?

A MENINA OLHOU PARA O PAI, HESITANTE.

 MARCELÃO - (encorajou-a) Dê um abraço na moça, minha filha...

LAURINHA ABRAÇOU A MULHER, TÌMIDAMENTE. NOÊMIA ENVOLVEU-A NOS BRAÇOS, CERRANDO OS OLHOS, EMOCIONADA.

 NOÊMIA - Minha filha... Oh, minha filha!
 LAURINHA - (afastou-se, bruscamente) Eu não sou sua filha. Minha mãe tá no céu!

NOÊMIA ENTREGOU-LHE O EMBRULHO, PROCURANDO DISFARÇAR O EMBARAÇO.

 NOÊMIA - Eu trouxe um presente para você. É para ajudar nos seus estudos. Espero que goste.

LAURINHA FITOU O PAI, COMO A PEDIR AJUDA.

 MARCELÃO - Aceite o presente, filha. Abra.

LAURINHA DEPOSITOU O EMBRULHO NO SOFÁ E ABRIU A EMBALAGEM. SEUS OLHOS SE ILUMINARAM.

 LAURINHA - (sorriu, feliz) Pai... é um computador?

MARCELÃO OLHOU PARA A MULHER, IRRITADO.

 MARCELÃO - Um notebook é um presente muito caro! Você não devia...
 NOÊMIA - (minimizou) Ah, por favor, Marcelão! Passei tantos anos longe dela... e você sabe,que, para mim, isso não é nada!
TIA LALINHA - (que até então, assistia a tudo, em silêncio) Isso não está certo! Criamos Laurinha com simplicidade, ensinando a menina a dar valor ás coisas; que nem sempre pode ter tudo o que quer, e ela é feliz assim. Não podemos permitir que a senhora chegue, de repente, e estrague tudo!
 NOÊMIA - Que isso, tia... é apenas um presentinho...
 TIA LALINHA - (com rispidez) Não sou sua tia!
 NOÊMIA – (sussurrou para o ex-marido, ameaçadora)
Marcelão... faça o que combinamos! Agora!
MARCELÃO ERGUEU OS BRAÇOS E RESPIROU FUNDO, IMPOTENTE.

 MARCELÃO - Está bem (abaixou-se e chamou a filha)
Laurinha... papai tem uma coisa pra contar a você! (olhou-a nos olhos e falou, pausadamente) Sua mãe... não morreu.
 NOÊMIA - (adiantou-se, ansiosa) Eu sou sua mãe, Laurinha!

LAURINHA FITOU O PAI, ARREGALANDO OS OLHOS INOCENTES.

 LAURINHA - Pai... ela tá mentindo, não tá?
 MARCELÃO - Não, Laurinha. Noêmia é sua mãe.
 NOÊMIA - (com os olhos marejados) Eu sou sua mãe,
Laurinha. Houve um engano. Todos pensavam que eu estava morta... mas eu voltei! Voltei... pra nunca mais me separar de você, filha. Nunca mais!

LAURINHA ENCAROU A MÃE COMO UMA IMPOSTORA.

 LAURINHA - (gritou, dando dois passos para trás) Você tá mentindo! Minha mãe tá no céu! Mentirosa! Minha mãe tá no céu!
MARCELÃO - (apreensivo, ante a reação da menina) Calma filha... Vamos conversar...

LAURINHA ENCAROU PAI E MÃE, COM LÁGRIMAS NOS OLHOS E CORREU PARA O INTERIOR DACASA, TRANCANDO-SE NO QUARTO. TIA LALINHA FITOU NOÊMIA COM FRIEZA.

 TIA LALINHA - Viu o que você fez? Ela não precisava passar por isso! Ela não precisa de você! Nunca precisou!

TIA LALINHA DEU-LHE AS COSTAS E RETIROU-SE, DEIXANDO NOÊMIA E MARCELÃO SOZINHOS NA SALA.

 NOÊMIA - Viu o que você fez, com sua mentira? Minha filha pode até vir a me odiar!
 MARCELÃO - Foi você que não pensou nas consequências quando a abandonou pra ir embora com aquele gringo! Agora... temos que dar tempo ao tempo. Ela precisa se acostumar com a ideia. É apenas uma criança. Tem que ter paciência...
 NOÊMIA - Eu vou embora... mas volto! Saiba, Marcelão, que vou tomar minha filha de você, legalmente! Nem que para isso, tenha que contratar um detetive para apurar as suas leviandades!
 MARCELÃO - (com desprezo) Isso é o que nós vamos ver!
 NOÊMIA - Vou provar na Justiça que você não está preparado para exercer a guarda de sua filha! Você não perde por esperar... Marcelão!

NOÊMIA PEGOU A BOLSA QUE DEIXARA SOBRE A MESA E RETIROU-SE. MARCELÃO MORDEU O LÁBIO INFERIOR E CERROU OS PUNHOS, COM RAIVA.

 MARCELÃO - Megera!

CORTA PARA:
CENA 2 - IPANEMA - APARTAMENTO DE NOÊMIA - SALA -INT. - NOITE.

NOÊMIA CAMINHAVA NERVOSAMENTE PELA SALA, QUANDO O IRMÃO, JORGE ALBERTO, ENTROU.

 NOÊMIA - Poxa, até que enfim! Chamei você há umas 3 horas e só agora aparece!
 JORGE ALBERTO - (com gestos afetados) Sinto muito, irmãzinha, mas eu estava na casa de uma cliente que encomendou um vestido para um casamento, e me deu o maior trabalho! Imagina, pesando uns 130 quilos, queria aparecer magra no modelito, de qualquer maneira! Tive vontade de dizer a ela: meu amor, sou apenas um costureiro, e não um santo milagreiro! (e para a irmã) Mas fale... o que você quer de mim com tanta urgência?
 NOÊMIA - Você sabe que passei muitos anos fora do Brasil e não conheço mais nada por aqui... Eu preciso que você me ajude a contratar um bom detetive!
 JORGE ALBERTO - Detetive? Já sei, nem precisa me dizer pra quê: vai mandar seguir Marcelão!
 NOÊMIA - Isso mesmo! Preciso saber de todos os podres dele, e isso eu sei que ele tem de sobra! Vou mostrar pra ele quem é Noêmia Duprat!
 JORGE ALBERTO - (passou a mão na testa, revirando os olhos) Xi... vai começar tudo de novo! Vocês não tem jeito, mesmo!

CORTA PARA:
CENA 3 - APARTAMENTO DO DELEGADO NOGUEIRA -SALA - INT. - NOITE.

APÓS MAIS UM DIA DE TRABALHO, NOGUEIRA SENTOU-SE EM FRENTE Á TV PARA VER O JORNAL, ENQUANTO AGUARDAVA O JANTAR. JÚLIO APROXIMOU-SE DO PAI, PROCURANDO COM CUIDADO AS PALAVRAS.

 JULIO BIRUTA - Pai... pensou no nosso papo?
 DELEGADO NOGUEIRA - Que “papo”? Você está falando daquela ideia maluca de sair de casa?
 JULIO BIRUTA - É. Já explanei meus motivos... Você sabe... eu não trabalho... Preciso de uma mesada...
 DELEGADO NOGUEIRA - (taxativo) Você falou tudo: se
quer sair de casa, arrume um trabalho e vá pra onde quiser! Você já é um homem e pode muito bem cuidar da sua vida!
 JULIO BIRUTA - (sorriu, irônico) Só um idiota como eu pra achar que podia contar com o apoio do meu pai! Quer saber? Eu sabia que isso ia acontecer! Eu vou embora de qualquer jeito, sacou! Não aguento mais viver nesta casa, nem mais um dia!
 DELEGADO NOGUEIRA - (levantou-se, vermelho de raiva) Pois vá! Vá e aprenda a viver, seu moleque! Ingrato! É isso que recebemos em troca, após uma vida inteira de dedicação! Vá e quebre a cara sozinho! Porque de mim, não terá um centavo pra compactuar com essa loucura!

ODETE, ATRAÍDA PELOS GRITOS DO MARIDO, SURGIU DA COZINHA, APAVORADA.

 ODETE - Meu Deus, o que está acontecendo? Vocês estão brigando outra vez?
 JULIO BIRUTA - (indignado) O que tá acontecendo, minha mãe, é que o meu pai me virou as costas outra vez, quando eu mais preciso dele! E eu cansei! Vou no quarto pegar umas coisas e vou vazar! Fui!

ODETE OLHOU PARA OS DOIS, PERPLEXA.

 ODETE - Filho, não faça isso! Nogueira, faça alguma coisa, pelo amor de Deus! Você não pode permitir...
 DELEGADO NOGUEIRA - (cortou) Deixa ele ir! Tem que aprender a viver! Só assim ele aprende! Deixa ele ir!

CORTA PARA:
CENA 4 - CASTELINHO - INT. – NOITE

SELMINHA E HUGO MATIAS TOMAVAM UM CHOPE, SENTADOS A UMA MESA DO BAR. O RAPAZ LEVANTOU-SE PARA IR AO BANHEIRO, NO MOMENTO EM QUE LEANDRO AVISTOU A JOVEM E APROXIMOU-SE.

 LEANDRO - Oi!
 SELMINHA - (sorriu, simpática) Oi!
 LEANDRO - Lembra de mim? Meu nome é Leandro Reis. Sou amigo do seu irmão, Julio Biruta, e do Alfredinho...
 SELMINHA - Eu sei. Já vi você com a turma... você é motoqueiro, né!
 LEANDRO - Sou (puxou uma cadeira) Posso me sentar?
 SELMINHA - Pode. Eu tou com um amigo, o Hugo Matias. Ele foi no banheiro... Mas tudo bem.
 LEANDRO - Tem certeza que é só um amigo?
 SELMINHA - (sorriu) Claro!

O RAPAZ SENTOU E FITOU SELMINHA NOS OLHOS.

 LEANDRO - Sabe, faz um tempão eu queria te encontrar assim, sozinha, e levar um papo com você... Te acho a maior gata!
 SELMINHA - (enrubesceu) Sério? Obrigada...

SEM CERIMÔNIA, LEANDRO SEGUROU-LHE AS DUAS MÃOS.

 LEANDRO - Você tem namorado?
 SELMINHA - Não.
 LEANDRO - Posso... te dar um beijo?

SELMINHA SORRIU, SEM GRAÇA. DITO ISTO, O RAPAZ ERGUEU-SE E BEIJOU-A NOS LÁBIOS. HUGO MATIAS VOLTOUNESTE MOMENTO E PAROU Á FRENTE DOS DOIS, SURPRESO.

 HUGO MATIAS - Ei... será que eu perdi alguma coisa?

OS DOIS AFASTARAM-SE E SORRIRAM, EMBARAÇADOS.

 SELMINHA - Hugo, esse é o Leandro...

APERTARAM AS MÃOS.

 HUGO MATIAS - Tudo bem, Leandro?
 LEANDRO - Tranquilo.
 HUGO MATIAS - Bem, Selminha, como agora cê tá em muito boa companhia, eu vou indo. Tenho um artigo pra escrever e mandar pro jornal o mais rápido possível! (beijou a jovem, despedindo-se. E para Leandro) Cuida bem dela, rapaz!
 LEANDRO - Pode deixar!

HUGO RETIROU-SE. LEANDRO SENTOU-SE MAIS PRÓXIMO DE SELMINHA E BEIJOU-A NOVAMENTE, COM ARDOR.

CORTA PARA:
CENA 5 - APARTAMENTO DE RUBIA - SALA - INT. - DIA.

ALFREDINHO ABRIU A PORTA E JULIO BIRUTA ENTROU, COMUMA MOCHILA NAS COSTAS.

 ALFREDINHO - O que aconteceu, velho?
 JULIO BIRUTA - Saí de casa, cara. Não aguento mais a caretice do meu pai. Preciso da tua ajuda, mano. Não sei o que fazer, nem pra onde ir! E pra complicar mais, tô na maior dureza!
 ALFREDINHO - (coçou a cabeça) Caramba... e agora... (estalou os dedos) Já sei. O apê da Valéria tá vazio, enquanto a coitada tá no xadrez. Eu tenho a chave... Vamos pra lá. Pode dar um tempo lá, até ver o que vai fazer.
 JULIO BIRUTA - (animado) Pô, valeu, irmão! Maravilha!
 ALFREDINHO - Vamo nessa!

CORTA PARA:
CENA 6 - AV. VIEIRA SOUTO - CALÇADÃO - EXT. - DIA.

CECÉU CAMINHAVA DISTRAÌDAMENTE PELO CALÇADÃO, EM DIREÇÃO AO APARTAMENTO DE MARCELÃO, QUANDO UM LUXUOSO PEUGEOT PRETO PAROU AO SEU LADO. O VIDRO DA PORTA TRASEIRA DESCEU E A BELA E ELEGANTE MULHER O CHAMOU, DO INTERIOR DO AUTOMÓVEL.

 NOÊMIA - Ei, você não é o Cecéu?

CECÉU VOLTOU-SE, SURPRESO, E RECONHECEU DE IMEDIATO A EX-ESPOSA DE MARCELÃO.

 CECÉU - Sou. E a senhora é a Madame... quer dizer, dona Noêmia.
 NOÊMIA - (sorriu, com simpatia) Eu mesma. Eu quero conversar com você. Pode entrar no carro dois minutos?

CECÉU HESITOU ALGUNS SEGUNDOS. A PORTA DO CARRO ABRIU E ELE DECIDIU ENTRAR.

CORTA PARA:
CENA 7 - APARTAMENTO DE MARCELÃO - ATELIÊ - INT. -DIA.

MARCELÃO FOTOGRAFAVA UMA BELA E SENSUAL MULHER EM TRAJES ÍNTIMOS, QUANDO CECÉU ENTROU NO RECINTO.

 CECÉU - (boquiaberto, admirando as curvas da morena) Marcelão... eu... preciso falar com você!
 MARCELÃO - (ergueu os olhos das lentes da máquina, irritado) Agora, não, Cecéu! Não vê que eu tou ocupado?
 CECÉU - (ergueu os braços, desculpando-se) Tá bem, desculpe... É que pensei que era urgente... é sobre Madame X.
 MARCELÃO - (mudou o tom, curioso) Sobre... ela? (falou para a modelo) Meu amor, me dá um minuto? Vou falar com meu amigo na sala e já volto!

CORTA PARA:
CENA 8 - APARTAMENTO DE MARCELÃO - SALA - INT. -DIA.

SOB O OLHAR ATENTO E APREENSIVO DE MARCELÃO, CECÉU RELATOU O ENCONTRO COM NOÊMIA NO AUTOMÓVEL.

 CECÉU - ... ela me chamou e entrei no carro. Você não vai acreditar na proposta que sua ex-mulher me fez!
 MARCELÃO - (impaciente) Fala de uma vez, homem!
 CECÉU - Ela me ofereceu dinheiro pra servir de testemunha contra você, na Justiça. Disse que vai tirar a Laurinha de você, custe o que custar!
 MARCELÃO - (preocupado) E você... falou o quê?
 CECÉU - (ofendido) O que você acha, cara? Posso ter meus defeitos, gostar muito de dinheiro, mas trair um amigo, isso nunca! Saí do carro e deixei ela falando sozinha!
 MARCELÃO - (bufou, preocupado) Tenho que usar a cabeça... e tomar uma medida drástica! E tenho que agir agora, antes que seja tarde!

CORTA PARA:
CENA 9 - NITERÓI - CASA DA TIA LALINHA - INT. - DIA.

TIA LALINHA ABRIU A PORTA E RECEBEU O SOBRINHO, COMALEGRIA.

 TIA LALINHA - Marcelinho, que surpresa! Você nem avisou que viria, mas mesmo assim eu adivinhei! Sabe o que acabei de tirar do forno? Aquela torta de morango com chocolate que você adora!

LAURINHA SURGIU NA SALA E CORREU PARA OS BRAÇOS DO PAI.

 LAURINHA - Papai!

MARCELÃO TOMOU A MENINA NO COLO E BEIJOU-A NO ROSTO. DIRIGIU-SE À TIA, PREOCUPADO.

 MARCELÃO - Tia Lalinha, eu vim buscar a senhora e Laurinha pra irem morar junto comigo, em Ipanema.
 TIA LALINHA - (surpresa) Morar... com você? Mas o que aconteceu pra você decidir isso assim, de repente?
 MARCELÃO - Não é de repente, tia. Tenho pensado muito nisso. Fico preocupado com vocês duas aqui, sozinhas... Não fiz isso antes porque, conforme a senhora sempre soube, um agente internacional vive sempre viajando...
 TIA LALINHA - (sussurrou, como se pudessem ser ouvidos) Vida de agente secreto é muito complicada, meu filho!
 MARCELÃO - Nem me fale, tia! Tenho que passar por cada perigo, cada situação... Mas levar vocês pra minha casa não será problema. Quando eu precisar viajar, o meu mordomo Voskopoulus vai cuidar de vocês! (bateu as mãos, animado) E então, vamos fazer as malas?
 LAURINHA - Ebaaaaaaaaaa!
 TIA LALINHA - Marcelinho... você tem certeza?
 MARCELÃO - (decidido) Lógico, minha tia! Está decidido! Vamos todos morar em Ipanema!

FIM DO CAPÍTULO 34



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