quarta-feira, 14 de setembro de 2011

--> CONFISSÕES DE LALY <-- ESTREIA DIA 19/09


PERSONAGENS DA PRIMEIRA FASE DE CONFISSÕES DE LALY

Laly

A história começa a ganhar um rumo interessante em 1991, quando estava com 18 anos. Terminava o colegial e prestaria vestibular pra jornalismo.
Namorava o Iury desde os 15 mesmo meus pais sendo contrários ao relacionamento.

Meu primeiro beijo foi aos 12 anos, com o Gustavo, filho de um comerciante muito importante. Ele era seis anos mais velho que eu.
Minha paixonite foi rápida e evitei vê-lo, mas durante os anos seguintes, de alguma forma, Gustavo se fazia presente e queria, a todo custo, se casar comigo por conta de sua doentia obsessão.Minha mãe morreu quando eu estava com 6 anos de idade. Meu pai nem mesmo esperou passar o luto e se casou com a Eleonora. Não tiveram filhos. Nossa relação sempre foi tensa e a medida que cresci, o convívio tornou-se cada vez mais insuportável, por isso contava os dias para passar no vestibular e ir morar em Curitiba com Tio Abílio, irmão de meu pai.

Iury

Meu primeiro namorado. Ao contrário do Gustavo, vinha de uma família humilde, assim como a minha. Seu maior prazer na vida era surfar, curtir a vibe da Ilha do Mel e como grande parte dos jovens da nossa faixa etária, ainda não tinha certeza do que faria pelo resto da vida.
Nosso namoro era tranquilo e por mais que fôssemos `pobres`, nos divertíamos e apreciávamos o que de mais importante há na vida: o amor.
Durante esses 3 anos, JAMAIS o Iury me pressionou a qualquer coisa porque o respeito e a confiança eram as bases do nosso relacionamento.
Iríamos nos separar, pois ele e a família se mudariam pra SC, onde Iury estudaria.

Edilson Moraes

Sempre me senti órfã de pai vivo. Nossas conversas sempre foram superficiais e estas, quando chegavam a um nível mais profundo, terminavam sempre em lágrimas(minhas, é claro!).
A Eleonora o manipulava e depois o Gustavo. Não sei se meu velho tinha mente fraca ou se eu lembrava muito minha mãe e por isso minha presença incomodava tanto.


Eleonora Moraes

A madrasta da Cinderela se borraria nas calças perto da Eleonora. Ainda bem que a repulsa sempre foi mútua...

Gustavo

É bom começar a imaginar o perfil de um típico filhinho de papai que por ter dinheiro compra a justiça e, sendo assim, tem direito de pisar nos pequenos.
Vivia a afirmar que deu o primeiro beijo comigo e depois disso nunca mais me deixou em paz. A ótima retórica e as `boas intenções` convenceram meu pai a aceitar a idéia de que me casasse com aquele desgraçado.
Estudava Agronomia em Curitiba, mas passava as férias em Guaratuba e quando se encontrava na cidade, me perseguia o tempo todo.
Iria se formar no mês de Janeiro e já agilizava os compromissos para que nos casássemos assim que ele recebesse o diploma.


Milene (Mili)

Milene, assim como eu, também cresceu sem a mãe, porém no caso dela, o tio Amado não quis se casar de novo e passou a viver para cuidar da Mili.
Sentia uma pontinha de inveja do jeito com que minha priminha era tratada: o tio Amado era aquele homem que podíamos chamar de SUPER PAI.
3 anos mais jovem que eu, a Milene ainda estava entrando na adolescência e não enxergava o quanto era linda, inteligente, meiga e querida. Vivia afundada numa tristeza tão grande, tanto que já tomava remédios de tarja preta.
A Mili sofria bullying no colégio porque algum engraçadinho espalhou um boato falso e terrível sobre sua depressão e eu, por ser mais velha, sempre me senti como mãe dela, tanto que a protegia e muitas vezes comprava briga.
Garota de pouquíssimas palavras e milhões de pensamentos secretos.


Naira (Nai)

A Nai tinha tudo pra ser uma garota descolada, ainda mais sendo filha de uma próspera cabeleireira, mas passava boa parte do tempo rezando e dizia que queria ser freira. O Nilton, admirador quase secreto dela sofria ouvindo isso diariamente.

Nilton (Bolinha)

O Nilton era gordinho, fiel freguês da cantina do colégio e das barraquinhas na orla e pudera, ele era filho caçula e bem amado, mimado (no bom sentido) e era o caxias (alguém ainda usa esse termo?) da nossa classe, tanto que seguiria os passos do pai e cursaria Engenharia em Curitiba.
Apaixonado pela Nai, sofria com a perspectiva da amada tornar-se freira e dava exemplo a todos nós ignorando as chacotas de imbecis frívolos que tentam rebaixar alguém que não se encaixa nos padrões estabelecidos.


Mayra (May)

Irmã caçula da Nai. Descolada, extrovertida, serelepe. Uma moleca contente e faladeira.
Me lembro dela pequenininha, fazendo travessuras.
Nem a precoce morte do pai foi capaz de apagar seu contagiante sorriso.
Ao contrário de Naira, não tinha nenhum interesse em ser freira e já passava seus dias ajudando a mãe no salão de beleza onde eu também trabalhava.
Colega da Milene, sempre tentou contagiá-la com alegria, mas seus esforços não pareciam surtir efeitos.


Aimée

A Aimée era aquele tipo que simplesmente não consegue ser especial se não estiver namorando. Não importa que o cara seja o maior pilantra do mundo desde que a satisfaça.
Ela não tinha pretensões nem garra. Gostava mesmo era de flertar com quem fosse. Quanto mais impossível, melhor!

Fernanda (Fer/Fernandoca)

A Fer era a filha do meio da família Gallardo, ainda de luto por conta do falecimento da matriarca.
Fernanda, ao contrário da irmã, conseguia chamar atenção sem precisar namorar ninguém.
Divertida e simpática, procurava esconder a tristeza da morte da mãe sorrindo sempre, cantando, dançando, se enturmando com os novos vizinhos, já que a família havia se mudado recentemente para nossa cidade.
Fernanda nunca gostou de estudar, no entanto, tinha um sonho: ser Miss Brasil.


Gabriel (Biel)

Caçula da família Gallardo.
Tinha uma carinha de menino, mas interiormente já era um homem e consequentemente inspiração para as irmãs.
Conheceu a Grazi em uma festa e ambos se apaixonaram a primeira vista.


Grazielle (Grazi)

A Grazi perdeu o pai aos 9 anos e Sabrina, sua mãe, era amiga da minha mãe, por isso sempre que precisava me aconselhar, procurava Sabrina.
Vi Grazi crescer e lutar para continuar o legado de seu pai, um primoroso biólogo que faleceu em um acidente.
Sempre séria e 100% focada nos estudos, não consegue resistir ao amor que sente por Biel.



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