quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Confissões de Laly Cap 22: Fernanda e Mayra vivem horas perigosas! (IMPERDÍVEL!)


22º Capítulo - Fernanda e Mayra vivem horas perigosas!

Fernanda está com febre e geme de dor no sofá. Gilberto, que foi pescar com Aimée e Iury, deixa os jovens em frente a casa enquanto vai ao mercado. Aimée, ao entrar, encontra a irmã agonizando.

-Paaai... 
-Fernanda. O que houve? – Aimée se dirige até o sofá
-Eu vou morrer.
-O que você tem, Fernanda? Fala pra gente, por favor. – Aimée está desesperada com a reação da irmã
-Eu vou morrer. – Fernanda fala mais alto
-O que a gente faz, Iury? O que a gente faz?

Iury, instintivamente médico, solicita a ajuda de Aimée e ambos conduzem Fernanda até o hospital mais próximo, a 5 quadras da residência, onde se encontram com Emília e Naira também dando entrada com Mayra desacordada.

Gilberto volta para casa com algumas sacolas e já percebe algo de anormal quando encontra a porta principal escancarada e ninguém presente, por mais que chame.

-Alguma coisa não está certa. Cadê todo mundo?

Gilberto coloca as sacolas em cima da mesa da sala de jantar onde avista o tapewere aberto com o bolo de chocolate e sorri pensando que se trate de mais uma das aventuras culinárias de Fernanda.

-Fernanda, Fernanda... Não tem jeito essa menina.

Ao utilizar a faca para cortar um pedaço, é indescritível a reação de Gilberto ao constatar veneno de rato no quitute. Algo realmente está muito errado.

Som de suspense...

Milene gargalha loucamente em seu quarto lembrando-se da dose letal de veneno de rato que colocou no bolo de chocolate que preparou especialmente para matar Aimée. Pressionou Grazielle a furtar do trabalho uma substância que se ingeridas por humanos, pode levar a morte. Estava tudo se encaixando.

-Eu sou PERFEITA! Eu sou PERFEITA.

Milene imagina Aimée comendo o bolo e ri tanto que preocupa Amado a ponto de ele parar em frente à porta do dormitório e averiguar a razão de tanta diversão.

-Tudo bem, filha?
-Não poderia estar melhor, papai.
-Rindo tanto só pode estar feliz.

Milene corre ao encontro do pai.

-E estou mesmo...

Som de suspense...

Emília e Gilberto estão desesperados no PS. Fernanda e Mayra estão sendo examinadas. Em um dia normal teriam de esperar o dobro para serem atendidas, tratando-se de um hospital público, entretanto, por se tratarem de um caso grave o qual iminente é o risco da vida, as adolescentes são prioridade.

Naira chora e reza muito pela irmãzinha. Aimée, abraçada a Iury, chora muito. Apesar de não amar a namorada, o jovem a ampara, afinal, também se comove com o drama das famílias Sanches e Gallardo.

Gabriel foi informado acerca do estado de saúde de Fernanda e está indignado, ainda sem compreender a notícia.

-Bolo envenenado? Como assim? - Biel levanta a questão
-Eu encontrei a substância no bolo que Fernanda preparou.
-Fernanda estava com vontade de comer bolo, mas estávamos sem achocolatado e ela resolveu não fazer nada. Estou sem entender...
-Fernanda não estava pensando em morrer, estava? - indaga Gilberto
-Fernanda AMA a vida, pai. Morte nem passa pela sua cabeça.
-Tem certeza? Ela não tem agido de forma estranha nos últimos dias nem nada? Mas também, vocês jovens quando dão pra ficar de segredinhos é um problema. - Gilberto discursa
-De quem diabos era esse bolo? - Emília investiga
-Talvez o pastor tenha mandado entregar. A Fer e a May são amigas das filhas dele... - Naira sugere
-E um pastor seria capaz de uma atrocidade dessas? - retruca Aimée
-Nunca se sabe... - Gabriel sacode os ombros
-Agora só nos resta rezar e torcer para que nossas filhas resistam. - D. Emília choraminga
-Continuaremos rezando, mãe. Não rezo apenas pelas garotas, mas para tocar o coração dessa pessoa perversa que envenenou os bolos.

Naira se lembra do selinho que deu em Nilton e se sente culpada pelo que fez, embora não demonstre para ninguém.

-Espero que Mayra não pague com a vida por causa de um erro meu.

Som: Olhos certos – Detonautas.

Milene tem sangue frio percorrendo pelas veias. Enquanto o pai lê sentado na poltrona da sala, a adolescente, para disfarçar a ansiedade, interrompe a leitura do pai sentando-se em seu colo.

-Algum problema, Milene?

Adotando os trejeitos da criança inocente existente apenas para Amado e Laly, Milene acaricia o peitoral do pai, de forma leve, repetitiva, de modo que faz o homem entender que deve realizar os desejos da filha.

-Papai, o que acha de jantarmos fora hoje?
-Você quer mesmo, querida? Depende só de você...
-Hoje estou particularmente feliz e quero celebrar.
-Que assim seja, anjo.

Som: Flores (acústico) – Titãs & Marisa Monte.

Gustavo, ansioso, conversa com Edílson ao telefone.

-Se Laly não aparecer nas próximas 24 horas, aciono a polícia.
-Já deveria ter feito. - reclama Edílson
-Eu tenho em minhas convicções que seu irmão Abílio está a escondendo em sua casa...
-Abílio é um pateta intrometido. Aproveitarei o Natal para conversar com ele.

Som: Dove – Moony.

Tia Conceição nem mesmo esperou passar o vestibular para conversar comigo.

Assim que terminamos de jantar, Dani e Tio Abílio se responsabilizaram pela louça enquanto Tia Conceição e eu subimos até o quarto de Dani e resolvemos conversar a portas fechadas.

-Lalinha, eu sei que esse não é o momento mais adequado para conversar sobre isso, mas acredito que está na hora de esclarecer alguns pontos de interrogação que não só eu, mas o Abílio também está...
-Do que fala, tia?
-Lalinha, eu não sou boba.
-Eu estou bem...
-Sei que está nervosa por causa do vestibular e lhe peço desculpas por deixar mais ansiosa, mas não posso mais deixar essa conversa pra depois.

Estava tão óbvio até para um cego!

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