Valentina, sem você não viverei.
Eu a puxei e dei um
baita de um beijo naquela boca dela. Ela respondeu:
- Então Berg, não me
deixe sozinha...
-Berg, acorda! - minha
mãe interrompeu meu sonho. (¬¬)
- Ave Maria mãe, são
seis da manhã!
- A Madalena taí na sala
querendo falar contigo.
- Afffffff! Diz a ela
que eu já vou.
Quando eu cheguei na
sala, minha namorada tava de altos papos com minha mãe e minha irmã mais velha.
As três se divertiam enquanto olhavam minhas fotos quando bebê, pelado.
- Ai Berg, como você era
fofo! - Madalena disse.
- Já hoje em dia... -
minha irmã quis implicar.
- Ah, cala a boca
Andreza.
- Hoje em dia ele
continua lindo, tá. Bom... Vamos?
- Pra onde?
- A gente não tinha
combinado de ir à praia?
- Era?
- Sim!
- Foi mal, eu esqueci
geral.
- Não tem desculpa, vamo
logo. Me ajuda a convencer ele sogrinha?
(Já tava chamando minha
mãe de sogrinha. Rápida, hein?)
****
(Música: Oasis - She`s
Eletric)
Bom, claro paguei mais
um mico. Eu e ela juntos na praia como dois namoradinhos felizes, mas eu com a
cabeça onde fosse que a Valentina estivesse.
- Não tá gostando do
passeio, Berg?
Será que eu deveria
abrir o jogo com ela e dizer que eu não tava mais a fim? Não era justo o que eu
tava fazendo com a Madalena.
- Madá, eu quero te
falar uma coisa.
- Pode dizer meu amor.
- Eu... er.. eu...
- Desembucha Berg!
Eu não sabia como dizer,
afinal nunca terminei um namoro!
- Eu to gostando de
outra, é isso.
Madalena não disse mais
nada. Olhou pro meu rosto, eu acho, não sei por que eu tava com a cabeça
abaixada. Saiu correndo me deixando sozinho naquela praia. E de boa, pensei que
ela ia fazer o maior escândalo, mas eu nem imaginava o quanto fria e calculista
ela era.





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