14º
Capítulo
Casa de Laura.
Quarto de Laura. Noite.
Sempre que
Laura pode, escreve uma carta para a irmã Elisa, mesmo que a falecida não possa
ler. Não que acredite nisso, mas é porque assim consegue abstrair a dor e a
culpa.
Ultimamente,
além disso, Laura passou a se arrumar para ir à aula, a orar assim que acorda e
antes de dormir, a prestar mais atenção no mundo ao redor, não se contaminando
pela futilidade de algumas colegas suas que só pensam na festa de debutante.
Enquanto
muitas adolescentes leem somente quando precisam fazer uma prova, por exemplo,
Laura passa a seguir o exemplo de Karinna e começar lendo alguns temas de seu
interesse até conseguir se familiarizar com livros mais ‘grossos’.
Casa de Laura.
Interior. Tarde.
Se antes o
silêncio dava a entender que o lar estava abandonado, hoje não. Som alto,
alegria, cantoria, movimentação. O quarto de Laura está sempre limpo, cheiroso,
organizado. As cores tomam conta dele, em especial o verde. Das miçangas das
pulseiras que Laura usa. Dos mobiles, das canetas, do marcador de texto.
Zélia não pode
negar que é uma evolução ver a filha reagindo para a vida após a perda de
Elisa, mas mesmo assim quer forçar a menina a visitar uma psicóloga. Bate na
porta e abre, mesmo sem a permissão de Laura. Encontra a filha assistindo a um
debate sobre meio-ambiente na televisão onde a apresentadora é uma senhora de
pouco mais de 50 anos, desprovida de vaidade, que se veste humildemente e vive
pelas causas sociais. Zélia faz cara de nojo.
Zélia – Que é isso,
Laura? Tá louca, é?
Laura, que está
estudando, protesta.
Laura – Eu tô assistindo.
Zélia (com desprezo) –
Assistindo uma velha bruxa ensinando a fazer macumba? (desliga a tv como se
estivesse desativando uma bomba atômica) Deviam é tirar um programa desses do
ar. Não acrescenta nada. Ninguém assiste.
Laura (retruca) - Eu assisto.
Zélia - E aprende o quê? Sobre geriatria? Essa velha bruxa devia ter vergonha de aparecer no vídeo se vestindo igual a uma mendiga.
Laura (retruca) - Eu assisto.
Zélia - E aprende o quê? Sobre geriatria? Essa velha bruxa devia ter vergonha de aparecer no vídeo se vestindo igual a uma mendiga.
Laura (enfrenta a mãe) –
Pois essa ‘velha bruxa’ é doutora em Biologia, participou da Eco-92, da Rio
+10, é uma das mulheres mais inteligentes e influentes do nosso estado e luta
com unhas e dentes pra que a nação se conscientize de que os recursos que todos
nós utilizamos como se fossem inesgotáveis não são eternos e que uma hora, se a
gente não se ligar, vai faltar água e comida.
Zélia – Isso não é
problema nosso.
Laura (retruca sem medo) –
Claro que é.
Zélia – E o que ‘você’
vai fazer pra acabar com o aquecimento global?
Laura – Não desperdiçar água.
Zélia - Isso é utopia, Laura. A gente nem vai estar aqui quando isso acontecer.
Laura - Isso já está acontecendo.
Zélia - Só me falta dizer daqui a pouco que o mundo vai acabar...
Laura - Do jeito que as pessoas estão tratando os recursos da natureza, é provável que a Terra se torne um local inabitável. O egoísmo coletivo vai arrancar tudo do solo e só vão entender que a ostentação não levar a nada quando entenderem que dinheiro não é tudo.
Zélia - Pois eu penso exatamente o contrário. O dinheiro tem que vir em primeiro lugar que tudo. Essa história de que dinheiro não é tudo é recalque de quem não tem. Dinheiro é bom e eu adoro. (troça a filha) Se eu não intervir, é capaz de sair por aí protestando...
Laura - Protestar não é um crime. Meu protesto é silencioso, mas faz muito a diferença na minha vida. Agir com prudência, não usar produtos em que animais são usados como cobaias, não vestir grifes em que animais são assassinados, não cultuar modelos esqueléticas e tê-las como meu padrão de beleza e sucesso.
Zélia - Isso é utopia, Laura. A gente nem vai estar aqui quando isso acontecer.
Laura - Isso já está acontecendo.
Zélia - Só me falta dizer daqui a pouco que o mundo vai acabar...
Laura - Do jeito que as pessoas estão tratando os recursos da natureza, é provável que a Terra se torne um local inabitável. O egoísmo coletivo vai arrancar tudo do solo e só vão entender que a ostentação não levar a nada quando entenderem que dinheiro não é tudo.
Zélia - Pois eu penso exatamente o contrário. O dinheiro tem que vir em primeiro lugar que tudo. Essa história de que dinheiro não é tudo é recalque de quem não tem. Dinheiro é bom e eu adoro. (troça a filha) Se eu não intervir, é capaz de sair por aí protestando...
Laura - Protestar não é um crime. Meu protesto é silencioso, mas faz muito a diferença na minha vida. Agir com prudência, não usar produtos em que animais são usados como cobaias, não vestir grifes em que animais são assassinados, não cultuar modelos esqueléticas e tê-las como meu padrão de beleza e sucesso.
Zélia – Não me diga
que daqui a pouco vai começar a andar pelada, comer só verdura e repudiar o capitalismo?
Laura (irônica) – E não
deveria?
Zélia magoa
Laura.
Zélia – E acabando
com as maluquices da revoltadinha, vim dizer que hoje você tem consulta com a
Dra. Alana, sua nova psicóloga.
Laura – Eu tenho
Jesus e ele é meu psicólogo.
Zélia – Quem?
Laura – Jesus Cristo,
mãe.
Zélia – Você só pode
estar maluca, mas logo a Dra. Alana dá um jeito em você.
Laura,
contrariada, vai sentada no banco de trás do carro e não troca uma palavra com
Zélia.
Consultório da
Psicóloga. Interior. Tarde.
Por fora é
apenas mais um prédio comercial qualquer no centro da cidade. Mesmo pra quem
tem fôlego de subir 20 andares, o melhor mesmo é ir pelo elevador.
Zélia – A Dra. Alana
é uma moça incrível, muito bonita, estilosa e você vai gostar dela.
Laura – Karinna é
muito melhor.
Zélia – Aquela gorda
asquerosa não sabe nem fechar a boca e quer dar pitacos na vida dos outros? Ela
devia é cuidar da pança dela e parar de se meter onde não é chamada...
Laura – Não gostar da
Karinna é um direito seu, tudo bem, mas não precisa ser cruel. Ela não te fez nada.
Zélia – Faz sim. (a porta
do elevador se abre) Tá te transformando numa aberração como ela é.
Laura – Aberração é
você, sua preconceituosa.
Zélia – Eu só não lhe
dou um tapa nessa cara porque estamos no consultório da Dra. Alana
Laura não sabe
que Karinna faz estágio ali. A namorada de Vinícius abre a porta da sala dela e
o menininho de 6 anos a abraça pelas pernas.
Menininho – Tchau, tia
Nina.
Karinna – Tchau, meu
anjo.
O menininho
vai com a mãe até a bancada onde a secretária marca mais uma consulta. Karinna
cumprimenta outra paciente e entra com a adolescente na sala, fechando a porta.
Zélia – É um aborto
da natureza que essa coisa seja psicóloga.
Laura – Não, não é
não. E eu quero me consultar com a Karinna.
Zélia – Pra ela
colocar mais abobrinhas na sua cabeça de minhoca, é?
Sentadas em um
sofá de couro e contorno, Laura e Zélia nem sequer parecem mãe e filha. Logo,
de uma porta distante, surge a Dra. Alana.
Dra. Alana (analisa Laura da cabeça aos pés) –
Laura Prioli.
Zélia (envergonha Laura) –
Vai, Laura, responde.
Laura se
levanta.
Dra. Alana – Sou a Dra.
Alana.
Laura – É, minha mãe
já disse.
Dra. Alana – Então vamos...
Laura
acompanha a psicóloga. O desprezo foi mútuo. Adentra a sala decorada com um tom
alaranjado tão forte que quase lhe cega os olhos. No recinto um divã antigo,
duas cadeiras, sendo uma encostada à parede onde Alana se senta portando uma
prancheta com um bloco de anotações e uma caneta bic da cor azul.
Silêncio total
no ambiente. A psicóloga continua a analisar Laura até fazer a primeira
pergunta.
Dra. Alana – Sua mãe disse
que você já tentou o suicídio. É verdade? O que você sente?
Laura – Eu não tentei
suicídio e nem pretendo.
Dra. Alana – Sua mãe disse
que ultimamente você tem se comportado de forma esquisita, vestindo roupas
estranhas e...
Laura – Não são
roupas estranhas, se trata do meu estilo e eu não gosto de parecer uma modelo
de vitrine.
Dra. Alana – Não foi o que
a D. Zélia me passou...
Laura respira
fundo para não perder a paciência.
Dra. Alana (indiferente à Laura) –
Tem algo a dizer?
Laura – Mal te
conheço. O que vou dizer?
Dra. Alana – Sei lá, do
que você gosta?
Laura – Muitas coisas...
Dra. Alana – Sua mãe disse
que você não tem amigos.
Laura (firme e forte) – Tenho
sim. Tenho amigos, ótimos amigos, inclusive, amigos que são como irmãos e é ao
lado deles que sou feliz.
Dra. Alana – Eles não são
imaginários, são? Porque se forem...
Laura - Não, eles não são.
Dra. Alana - Você não considera que anda demais com outras mulheres?
Laura - Tem alguma coisa contra homossexuais?
Dra. Alana - Talvez você tenha predileção por mulheres, mas isso não é problema algum. (especula) Já fez sexo?
Laura - Não.
Alana encara Laura como se a garota tivesse participado do holocausto.
Laura - É errado que uma garota seja virgem com a minha idade ou depois dos 15, sei lá, 20 anos?
Alana ironiza Laura com um olhar de desdém.
Laura - Você acha anormal que uma garota tenha suas próprias regras?
Dra. Alana - Você não entendeu o que eu quis dizer.
Laura - Eu não te devo satisfações de nada.
Dra. Alana - Mas você não considera que suas roupas refletem o seu caráter?
Laura - Meu caráter vai além das minhas vestimentas. Eu julgo meus semelhantes pelas suas atitudes, não pelos seus trajes.
Dra. Alana - Mas você está se transformando numa mulher e uma mulher da sua idade não pode ter amigos imaginários. (cínica) Sabe o que deveria fazer? Convidar suas coleguinhas pra assistir a novela pra passarem mais tempo juntas, conversarem sobre coisas de meninas.
Laura - E o que seriam coisas de meninas?
Dra. Alana - Maquiagem, namoradinhos, paquerinhas, sei lá...
Laura - Eu tenho amigos.
Dra. Alana - A carência te faz acreditar que os amigos imaginários suprem a sua necessidade de interação com garotas da sua idade, mas nada substitui a vivência.
Laura - Eu tenho amigos. Eu sou muito seletiva com as companhias, não chamar qualquer uma de amiga porque tem diferença entre amigo e colega. Eu ando com pessoas que assim como eu não vivem de vaidade...
Dra. Alana - Mas uma menina tem que ser vaidosa, faz parte da natureza feminina. Comprar maquiagem, aprender algumas técnicas... Já pensou em alisar o cabelo? Está super em alta... Você tem cabelo virgem, será bem mais fácil pra ficar clarinho assim que nem o meu... Uma boa (ideia) também é frequentar uma academia, assim você usa seu tempo ocioso pra gastar calorias e ficar sarada.
Laura - Eu gosto do meu corpo.
Dra. Alana - Mas poderia estar melhor, não acha? A gente sempre pode estar melhor. Se você pensa em algum dia ter um namorado, seria bom que aproveitasse essas críticas. Nem toda crítica é destrutiva. Meninas têm que falar de meninos, experimentar usar roupas mais femininas, sedutoras. Parecer uma mulher, se é que me entende... Se quiser arrumar um namorado, precisa se mostrar mais... Os meninos são muito movidos pelo visual, ainda mais nessa idade de 15, 16 anos... (suspira) Eu lia muito na minha adolescência... Ajuda bastante a enturmar... Lá você fica sabendo o que as outras meninas estão curtindo...
Laura - Não, eles não são.
Dra. Alana - Você não considera que anda demais com outras mulheres?
Laura - Tem alguma coisa contra homossexuais?
Dra. Alana - Talvez você tenha predileção por mulheres, mas isso não é problema algum. (especula) Já fez sexo?
Laura - Não.
Alana encara Laura como se a garota tivesse participado do holocausto.
Laura - É errado que uma garota seja virgem com a minha idade ou depois dos 15, sei lá, 20 anos?
Alana ironiza Laura com um olhar de desdém.
Laura - Você acha anormal que uma garota tenha suas próprias regras?
Dra. Alana - Você não entendeu o que eu quis dizer.
Laura - Eu não te devo satisfações de nada.
Dra. Alana - Mas você não considera que suas roupas refletem o seu caráter?
Laura - Meu caráter vai além das minhas vestimentas. Eu julgo meus semelhantes pelas suas atitudes, não pelos seus trajes.
Dra. Alana - Mas você está se transformando numa mulher e uma mulher da sua idade não pode ter amigos imaginários. (cínica) Sabe o que deveria fazer? Convidar suas coleguinhas pra assistir a novela pra passarem mais tempo juntas, conversarem sobre coisas de meninas.
Laura - E o que seriam coisas de meninas?
Dra. Alana - Maquiagem, namoradinhos, paquerinhas, sei lá...
Laura - Eu tenho amigos.
Dra. Alana - A carência te faz acreditar que os amigos imaginários suprem a sua necessidade de interação com garotas da sua idade, mas nada substitui a vivência.
Laura - Eu tenho amigos. Eu sou muito seletiva com as companhias, não chamar qualquer uma de amiga porque tem diferença entre amigo e colega. Eu ando com pessoas que assim como eu não vivem de vaidade...
Dra. Alana - Mas uma menina tem que ser vaidosa, faz parte da natureza feminina. Comprar maquiagem, aprender algumas técnicas... Já pensou em alisar o cabelo? Está super em alta... Você tem cabelo virgem, será bem mais fácil pra ficar clarinho assim que nem o meu... Uma boa (ideia) também é frequentar uma academia, assim você usa seu tempo ocioso pra gastar calorias e ficar sarada.
Laura - Eu gosto do meu corpo.
Dra. Alana - Mas poderia estar melhor, não acha? A gente sempre pode estar melhor. Se você pensa em algum dia ter um namorado, seria bom que aproveitasse essas críticas. Nem toda crítica é destrutiva. Meninas têm que falar de meninos, experimentar usar roupas mais femininas, sedutoras. Parecer uma mulher, se é que me entende... Se quiser arrumar um namorado, precisa se mostrar mais... Os meninos são muito movidos pelo visual, ainda mais nessa idade de 15, 16 anos... (suspira) Eu lia muito na minha adolescência... Ajuda bastante a enturmar... Lá você fica sabendo o que as outras meninas estão curtindo...
Laura (revoltada) –
Você quer me transformar numa patricinha, é isso?
Dra. Alana - Isso se chama inveja.
Laura - Eu não disse que tenho inveja.
Dra. Alana - Você quer é o que é do outro. Você tem recalque.
Laura - Recalque? Recalque?
Dra. Alana - Você deve se sentir ofuscada por alguma garota na sua escola e...
Laura - Você nem sabe quem eu sou, como é que fala essas coisas? Eu sou garota e nem por isso preciso gostar de rosa.
Dra. Alana - Garotas gostam de rosa...
Laura - Nem todas.
Dra. Alana - Nós vivemos em uma sociedade e precisamos nos adequar.
Laura - O fato de eu não ser exageradamente vaidosa não faz de mim uma criminosa.
Dra. Alana - Isso se chama inveja.
Laura - Eu não disse que tenho inveja.
Dra. Alana - Você quer é o que é do outro. Você tem recalque.
Laura - Recalque? Recalque?
Dra. Alana - Você deve se sentir ofuscada por alguma garota na sua escola e...
Laura - Você nem sabe quem eu sou, como é que fala essas coisas? Eu sou garota e nem por isso preciso gostar de rosa.
Dra. Alana - Garotas gostam de rosa...
Laura - Nem todas.
Dra. Alana - Nós vivemos em uma sociedade e precisamos nos adequar.
Laura - O fato de eu não ser exageradamente vaidosa não faz de mim uma criminosa.
A Dra. Alana é
mais uma dessas jovenzinhas fúteis que se forma em faculdade particular mesmo
não tendo vocação, só pra usar jaleco branco e ser chamada de doutora sem
merecer, como muitas pseudo-profissionais que escolhem essa área por não conseguirem
aprovação em Medicina e nem sequer se doam de verdade para auxiliar o próximo.
Dra. Alana – Por que passa
o dia inteiro dormindo?
Laura – Eu não passo
o dia todo dormindo.
Dra. Alana – Você deveria arranjar uma ocupação.
Laura - Eu estudo, se não sabe.
Dra. Alana (provoca a fúria da garota) - Estuda ou só vai à aula?
Laura - Faço a mesma pergunta... (enfrenta a psicóloga) Porque com a sua falta de ética, eu posso julgar que você não levou o curso a sério, porque se levasse saberia que a ética vem em primeiro lugar que tudo para um profissional. Só estou aqui por ideia da minha mãe.
Dra. Alana (perversa) - Sua mãe me disse que seus amigos são marginais.
Laura - Eu estudo, se não sabe.
Dra. Alana (provoca a fúria da garota) - Estuda ou só vai à aula?
Laura - Faço a mesma pergunta... (enfrenta a psicóloga) Porque com a sua falta de ética, eu posso julgar que você não levou o curso a sério, porque se levasse saberia que a ética vem em primeiro lugar que tudo para um profissional. Só estou aqui por ideia da minha mãe.
Dra. Alana (perversa) - Sua mãe me disse que seus amigos são marginais.
Os olhos de
Laura se enchem de lágrimas.
Laura – Isso não é
verdade.
Dra. Alana – Eles já te
ofereceram drogas?
Laura – Isso é um
absurdo.
Dra. Alana – Sua mãe
desconfia de que você esteja fazendo o uso de drogas... Quando você
experimentou maconha, que sensações vivenciou?
As lágrimas de
Laura caem.
Dra. Alana – Queria se
livrar dos problemas e hoje não consegue parar, é isso?
Laura (humilhada, cerrando os punhos discretamente) – Você não
merece esse diploma.
Dra. Alana (ignora Laura) –
Quem te ofereceu a droga?
Laura – EU NÃO SOU
DROGADA, SUA FILHA DA PUTA.
Quem está do
lado de fora do consultório ouve os gritos de Laura.
A Laura tem amigos bacanas e a Zélia devia dar graças e Deus por isso e não querer afastá-los,já que fazem muito bem a ela.
ResponderExcluirA Laura só está se recuperando da depressão pq tem amigos verdadeiros que nunca a abandonaram, que respeitaram o luto dela e fazem de tudo pra que ela se sinta bem. A Karinna, inclusive, é a melhor amiga dela. Aliás, se não fosse a Karinna, a Laura nunca teria conhecido o Marcelo e nem teria se apaixonado, conhecido o amor verdadeiro.
ResponderExcluirA Zélia acha que é a dona da verdade, mas o problema é que ela não vê a realidade, supõe algo e acredita naquilo. :(
É verdade.. Os amigos da Laura são muito legais. A Zélia é muito preconceituosa!
ResponderExcluirA Zélia é uma pessoa preconceituosa demais e ainda com a 'dra vadia' dando ideia, aí que ela fica pior ainda...
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