sábado, 9 de fevereiro de 2013

Tudo O Que é Sólido Pode Derreter - Episódio 4


Canção do Exílio (Gonçalves Dias)

O episódio mostra aspectos da vida globalizada: A necessidade de renovação, de contestar e a rebeldia. Thereza está a sofrer uma menstruação em uma semana de impaciência com a vida metropolitana. Sente-se irritada na escola e no próprio lar.
Thereza é influenciada pelas amigas através de contato pela Internet e pelo próprio cotidiano e sente vontade de morar em algum lugar fora de seu país. Elas trocam informações sobre viver em outros lugares.
A protagonista sente-se infeliz com a Matemática e com a necessidade de memorizar fórmulas. O professor associa um trecho da "Canção do Exílio" à fórmula de seno e cosseno para torná-la mais fácil de ser memorizada. Tal associação surte efeito intermitente em Thereza, que passa a influenciar em suas buscas virtuais e reais
Através da obra de Gonçalves Dias, Thereza inicia um blogue e passa a refletir sobre os valores mundiais.



Sobre a obra

Canção do exílio é o poema de Gonçalves Dias que abre o livro contos literários e marca a obra do autor como um dos mais conhecidos poemas da língua portuguesa no Brasil
Sua temática é própria da primeira fase do Romantismo brasileiro, em sua mescla de nostalgia e nacionalismo - o tema do exílio, da saudade da terra natal prestava-se à intenção de criar símbolos poéticos que funcionassem ao mesmo tempo como símbolos nacionais.


Canção do exílio


"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."

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